Quero falar um pouco sobre a bipolaridade, essa palavra que parece ter virado moda, se alguém é explosivo é bipolar, se é impulsivo é bipolar, se fala demais é porque é bipolar, parece que tudo hoje em dia é culpa da bipolaridade. Banalização da bipolaridade? Talvez, quem sou eu pra julgar, tudo o que sei sobre ela é o que senti na pele durante a vida toda, as sensações de vazio, as dores invisíveis, a sensação inquietante de deslocamento e de nunca ser boa o suficiente sempre me acompanharam.
Porém até da minha bipolaridade eu consegui tirar algo de bom, meus textos que considero melhor escritos falam dela.
NOSSA DIFERENÇA
Será que é porque sentimos demais?
Ansiamos ou idealizamos demais?
A verdade é sempre a mesma
Nada preenche o vazio
Criamos castelos de ilusões
E nos refugiamos na sua mais alta torre
Odiamos a falta de monotonia dos outros
Assim como suas manias de darem conselhos
Deveriam nos dar conselhos somente aqueles
Que pudessem por um instante apenas
Por uma magia qualquer
Se sentirem em nossa pele
Pois não somos iguais a eles
Nosso ar é difícil de ser respirado
Nossas verdades são duvidosas
Mentimos muito e descaradamente
Não acreditamos na plenitude da felicidade
Nem mesmo na paz, que dizem
Envolve certos corações
Somos levados por circunstâncias
À atos imprudentes, agimos duas vezes antes de pensar
Somos egoístas assumidos
Escravos de manias
Vítimas de eternas perseguições
Possuímos monstros imaginários
Que insistem em nos amedrontar
Desejamos o novo
Mas não jogamos fora o velho
Temos sempre as duas faces a se oporem
E o resto do mundo a nos taxar de loucos
(Liane Franco)
Porém até da minha bipolaridade eu consegui tirar algo de bom, meus textos que considero melhor escritos falam dela.
NOSSA DIFERENÇA
Será que é porque sentimos demais?
Ansiamos ou idealizamos demais?
A verdade é sempre a mesma
Nada preenche o vazio
Criamos castelos de ilusões
E nos refugiamos na sua mais alta torre
Odiamos a falta de monotonia dos outros
Assim como suas manias de darem conselhos
Deveriam nos dar conselhos somente aqueles
Que pudessem por um instante apenas
Por uma magia qualquer
Se sentirem em nossa pele
Pois não somos iguais a eles
Nosso ar é difícil de ser respirado
Nossas verdades são duvidosas
Mentimos muito e descaradamente
Não acreditamos na plenitude da felicidade
Nem mesmo na paz, que dizem
Envolve certos corações
Somos levados por circunstâncias
À atos imprudentes, agimos duas vezes antes de pensar
Somos egoístas assumidos
Escravos de manias
Vítimas de eternas perseguições
Possuímos monstros imaginários
Que insistem em nos amedrontar
Desejamos o novo
Mas não jogamos fora o velho
Temos sempre as duas faces a se oporem
E o resto do mundo a nos taxar de loucos
(Liane Franco)